terça-feira, 17 de abril de 2012



  

IX Ciclo de Debates
Formação de Comunidades Leitoras na periferia
Diálogos: E. M. Barro Branco/FEBF.
Dias 11,12 e 13 de abril de 2012-04-16

Formação de Comunidades Leitoras na periferia:
A articulação da dimensão pedagógica e política no acesso à leitura




Objetivos do evento:

Refletir em que medida as políticas publicas de incentivo a leitura tanto a nível nacional, quanto a nível municipal, tem contribuído para a autêntica formação de um cidadão leitor;

Promover atividades junto aos responsáveis doa alunos, em que a leitura seja legitimada como fonte de conhecimento e prazer;

Proporcionar momentos de reflexão sobre a importância da leitura como eixo estruturante da formação humana:

Reconhecer como legítimas as múltiplas linguagens que permeiam as práticas leitoras;


 A leitura se faz com as múltiplas linguagens

Painel da sala de leitura da E. M. Barro Branco
confeccionado pela professora Carla


      Nos dias 11,12 e 13 de abril de 2012 foi realizado no auditório da FEBF o IX Ciclo de Debates Formação de Comunidades Leitoras na periferia, realizado pela E. M. Barro Branco em parceria com a FEBF.
      Como foi proposto, realizamos uma breve entrevista com Pedro Paulo Brandão Corrêa (Di Brandão) que estava presente na programação como convidado e a Orientadora Educacional da Escola Municipal Barro Branco Nádia Simões de Aquino.
      Nesse dia estiveram presentes pais professores e alunos. Achamos interessante o envolvimento dos pais nesse projeto, pois estavam presentes em grande número.
      O evento nesse dia em questão (dia 12 de abril), contou com a apresentação de uma peça que falava um pouco sobre a vida de Cecília Meireles. Essa representação ficou por conta dos alunos do 3º ano. Logo após, participamos de uma palestra com a palestrante Maria Dolores Coni Campos, (Pedagoga e Mestre em Educação pelo Campo do Cotidiano em Educação da UFF) que trouxe para nós sua vivência como educadora, suas experiências e sua paixão pela leitura.  
      A programação em si mostrou a importância da leitura na formação do sujeito, e também trouxe uma reflexão sobre as múltiplas linguagens.


Alunos da E. M. Barro Branco

      O projeto tem como objetivo trabalhar e investigar até que ponto a leitura em família influencia a aprendizagem na escola.
     Segundo a Orientadora Educacional Nádia Simões, algumas mudanças já estão sendo percebidas nos pais desde a implantação desse projeto na escola, pois eles passaram a se envolver mais com a escola e dar mais importância a leitura. Os pais passaram a incentivar seus filhos a ler em casa, “porém ainda enfrentamos alguns desafios, pois ainda há uma grande dificuldade por parte dos pais em entender, aceitar e valorizar as diferentes formas de leitura" Diz a orientadora.
Trecho da entrevista realizada
com a Orientadora Educacional
Nádia Simões



     No decorrer do curso de pedagogia temos entendido a importância dos diferentes tipos de leitura no desenvolvimento do indivíduo e esse debate promovido pela E. M. Barro Branco nos proporcionou uma prazerosa manhã, onde entramos em contato com dois diferentes tipos de leitura, as historinhas e a pintura. 
Conhecemos também pessoas apaixonadas pela leitura e pelo desenvolvimento do ser humano, educadores que incentivam seus alunos a buscarem mais para poder se desenvolver e criar. 


Obra do artista
Di Brandão

      De acordo com Pedro Paulo Brandão “todo ser humano é um ser criador o que às vezes falta é o incentivo e a oportunidade. É necessário valorizar o ser humano”. E foi através da pintura que esse artista no ano de 1996 mostrou aos seus alunos como a arte, o desenho, e a pintura podem influenciar de maneira muito positiva o aprendizado, pois existe uma relação entre o ato de desenhar com a linguagem falada e escrita. Pedro Paulo diz que através da pintura (traços), por exemplo, a criança entra em contato com a geometria, aprende o nome das cores antes mesmo de saber escrevê-las etc.

Pedro Paulo Brandão Corrêa Brandão (Di Corrêa)
Desenvolveu suas técnicas de pintura devido ao trabalho
que realizava como voluntário na E. M. Barro Branco
em Duque de Caxias.

Inicialmente Di Brandão ministrava aulas de geometria e reciclagem 
com os alunos da 4ª série e que teve continuidade 
com aulas de desenho e pintura para crianças surdas da mesma escola.


2º Trecho 
Considerações Finais







  


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